Falar de liberdade é mais do que celebrar direitos políticos. Para uma criança, liberdade é poder ser ela própria, sem receio de ser julgada, excluída ou silenciada. No Dia da Liberdade, 25 de Abril, é essencial refletirmos sobre como este valor pode — e deve — estar presente nas escolas, nos recreios e nas relações entre pares. Afinal, não há verdadeira liberdade se uma criança vive com medo de ser quem é.

Quando o bullying limita a liberdade de ser

O bullying é uma forma de opressão moderna que continua a afetar milhares de crianças e jovens. De acordo com o relatório Ending School Bullying, da UNESCO, mais de 30% dos estudantes em todo o mundo já foram vítimas de violência entre pares — física, verbal ou social — com consequências sérias na autoestima, saúde emocional e desempenho escolar (UNESCO, 2019).

Em Portugal, os dados da Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência confirmam que esta realidade persiste nas nossas escolas, com casos recorrentes de exclusão sistemática, humilhações verbais e agressões.

Estas experiências comprometem profundamente o bem-estar das crianças e anulam a sua liberdade interior — aquela que permite sonhar, crescer e expressar-se sem medo.

Escolas mais livres começam com empatia

Construir escolas verdadeiramente livres de bullying requer mais do que palavras. É necessário criar ambientes seguros, inclusivos e colaborativos, onde todas as vozes contam. Isto implica envolver toda a comunidade educativa: formar professores e auxiliares, aplicar estratégias de mediação, escutar os alunos e dar-lhes um papel ativo na definição de regras e valores.

Recursos como o portal SeguraNet e os guias da Direção-Geral da Educação são fundamentais para apoiar escolas e famílias na promoção de competências como a literacia emocional, a comunicação não violenta e a escuta ativa.

Práticas simples — como rodas de conversa, códigos de conduta co-criados pelas turmas e espaços de partilha emocional — ajudam a consolidar uma cultura escolar baseada no respeito e na cooperação.

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    O poder da brincadeira educativa

    A educação para a liberdade começa também nas brincadeiras. O jogo No Bullying Zone, da Youbig.pt, é uma ferramenta inovadora pensada para crianças a partir da idade pré-escolar. Através de desafios reais e situações do dia-a-dia, o jogo ensina os mais pequenos a identificar atitudes de exclusão e a desenvolver respostas construtivas, com base na empatia, no respeito e na entreajuda.

    Ao integrar o jogo em casa ou na sala de aula, pais e professores reforçam os laços afetivos e abrem espaço para conversas importantes sobre sentimentos, justiça e liberdade. Esta abordagem lúdica transforma o brincar num ato educativo e consciente — e torna cada criança agente de mudança.

    Famílias e escolas: juntas pela liberdade infantil

    Promover a liberdade nas crianças passa, também, por educar para o respeito. Quando os pais explicam aos filhos que liberdade é poder ser quem se é, mas sem magoar os outros, estão a formar cidadãos mais justos e empáticos. E quando os professores valorizam atitudes de inclusão, incentivam comportamentos de colaboração e constroem espaços onde todas as diferenças são acolhidas, estão a dar corpo à democracia na sua forma mais pura.

    Conclusão

    Neste 25 de Abril, mais do que recordar o passado, inspiramo-nos nele para transformar o presente. A liberdade das crianças começa no recreio, nas palavras que escolhemos e nos olhares que acolhem. Começa quando brincam sem medo, quando falam com confiança, quando são ouvidas com respeito.

    Ferramentas como o jogo No Bullying Zone, da Youbig.pt, mostram-nos que é possível educar com empatia desde cedo, criando ambientes onde os direitos das crianças são vividos no dia-a-dia — e não apenas ensinados nos livros.

    Porque a liberdade não começa no discurso político — começa no gesto que protege, na palavra que inclui e na atitude que transforma.

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